NOSSA HOMENAGEM

NOSSA HOMENAGEM
Homenagem ao nosso amigo Lucio da Silva. Você sempre será lembrado por nós meu amigo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

'PAREI EM MAIS DE 50 COMANDOS, DIZ DONO DE BRASÍLIA QUE VIAJOU 11 Mil km.

Viagem com carro de 1978, batizado de 'Velhoster', terminou em Araraquara.


Aventureiro percorreu seis países da América do Sul com o veículo antigo. Após 31 dias e 11,5 mil quilômetros rodados em seis países com uma Brasília 1978, o agente de viagens Ney Mello Júnior, de 31 anos, retornou ao seu ponto de partida, em Araraquara (SP). “Parei em mais de 50 comandos policiais. Eles vinham conversar para saber o que eu estava fazendo, sem deixar de fazer piadas”, relata o aventureiro que sabe dos riscos que corria a com o carro de mais de 30 anos pelas estradas.

Na bagagem, além das roupas reforçadas para o frio que enfrentou, kits de alimentos e uma bicicleta, o araraquarense trouxe experiências acumuladas durante os dias de viagem pelo Brasil, Bolívia, Peru, Chile, Argentina e Paraguai, lugares onde chamou atenção com seu carro, apelidado de "Velhoster".


"Nós éramos atração por onde passávamos, todo mundo via e se aproximava para conversar”, relembra Júnior em entrevista ao G1. Na cidade de Potossí, na Bolívia, chegou a ser seguido por um morador que tinha um carro idêntico ao dele. “Ele viu a Brasília na estrada, pegou a moto e foi atrás de mim porque queria conversar, depois fomos à casa da namorada dele, me mostrou o carro e tiramos fotos das duas”, conta. “Ainda me disse que quer fazer o mesmo em breve, dou todo apoio”, diz Mello Júnior.


Segundo o araraquarense, até mesmo os policiais que faziam fiscalização dos carros o paravam porque ficaram curiosos, afinal, o carro era bem antigo para tantas pistas sinuosas. “A estrada era bem pior do que eu imaginava e em muitos momentos pensei que o carro fosse quebrar, mas ela é resistente” comemora. Por isso, o apelido "Velhoster" dado ao carro, uma brincadeira com sua Brasília e o potente carro sul-coreano.


Mecânica

Durante todo o percurso, a 'companheira' de viagem apresentou problema em apenas três situações, que acabaram proporcionando bons momentos ao aventureiro. “Depois da subida na Cordilheira dos Andes o carro esquentou e a bomba de combustível quebrou. O incrível é que o carro só parou quando eu cheguei em uma rua na frente da casa de um senhor, que curiosamente se chamava Angel [anjo, em inglês], que me levou no mecânico e me ajudou muito em Arequipa”, celebra o araraquarense.



Pela estrada peruana, uma das mais íngremes por onde passou na viagem, Júnior saiu dos 100 metros de altitude aos 2,4 mil metros em duas horas. A chegada foi no dia do aniversário de 472 anos da cidade no Peru. “Tinha muitas festas e apresentações em diversos lugares e teatros, e com o carro quebrado pude conhecer outra Arequipa”, justifica.




FONTE: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/08/parei-em-mais-de-50-comandos-diz-dono-de-brasilia-que-viajou-11-mil-km.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário